Nos tempos atuais as inovações buscam roupas que possam escutar o nosso corpo.
Curiosos, inquietos e vanguardistas, assim podemos classificar a fatia de designers que com olhar visionário estão experimentando criar roupas de alta tecnologia que ultrapassam as barreiras de vestir o corpo, e fazem com que elas interajam com nós. Ao falarmos de roupas tecnológicas obrigatoriamente devemos falar sobre o que as compõem, os tecidos, e neste caso é essencial que eles evoluam também. Assim segue a indústria, em direção aos têxteis inteligentes que monitoram a saúde das pessoas, o ambiente e os hábitos.
No mercado atual os wearables (tecnologia vestível) bem sucedidos são grande parte do setor esportivo e da saúde. No entanto especialistas acreditam que nos próximos três anos será normal encontrar roupas com tecnologia embutida, fazendo com que os têxteis inteligentes sejam destaque e a grande inovação que redefinirá a moda. Provavelmente no futuro a curiosidade não será mais sobre de qual marca e designer é a peça de roupa, ao invés disso questionaremos quais são as funcionalidades e benefícios que ela oferece.
Visando esse desenvolvimento no setor, redes de profissionais estão sendo fundadas ao redor do mundo para conecta-los aos temas: tecnologia vestível, IOT (Internet das Coisas), VR e AR, e incentivar equipes na construção de produtos de hardware e software, inspirando, apoiando, e fornecendo workshops, para que as pessoas possam fazer seus próprios projetos wearables e de e-textiles.
Grandes empresas de tecnologia em parceria com as marcas de moda já estão entrando em ação, assim como o Google com a H&M- Ivyreel ao desenvolver o projeto de roupas personalizadas através de dados coletados pelo celular do usuário, o Coded Couture. Muitos produtos ainda estão em fase de desenvolvimento e pesquisas, porém muitos outros já estão perto de ficarem prontos para entrar no mercado.
A blusa do humor chamada Ger Mood Sweater da Sensoree é um exemplo de peça já pronta para ser comercializada. Com luzes LED e sensores ela muda de cor conforme o humor de quem está vestindo, e tem como alvo pessoas com transtornos desde TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) ao autismo. A ideia é dar voz ao corpo, ajudando o usuário a ver e se conectar com o que está sentindo, e que as outras pessoas possam enxergar o que eles sentem também.
É possível citar uma gama desses projetos inteligentes, desde luvas com biosensores tecido junto ao fio do têxtil para detectar a temperatura da pele e criar calor se necessário, luvas que traduzem a linguagem de sinais em texto ou áudio, a jaqueta Issho que transforma um simples toque em uma massagem nas costas, o vestido com sensores conectados a um microcontrolador e programado com códigos que acionam motores para emitir um nevoeiro quando o usuário estiver estressado, a jaqueta Bright BMBR que libera a entrada vip em eventos e festas, a roupa Aura Power Clothing que ajuda idosos a se locomover com maior facilidade, entre outros.
Se você é um desses entusiastas, em busca de inovações tecnológicas inscreva-se agora para as aulas que te conectarão com o universo da tecnologia vestível, e te darão um boost de inspiração e conhecimento para projetar vestuário, tecidos e acessórios inteligentes.
APRENDA A CRIAR E PROGRAMAR TECIDOS ELETRÔNICOS E WEARABLES – #FASHIONTECH
Referências: CNN Money
